por Vantees
PALIMPSESTO
O verão 2020 do NovoLouvre foi inspirado na obra do artista curitibano Vantees, que tem no lambe lambe sua mídia de maior expressão. A sobreposição do papel nos muros da cidade, e a relação que o street art tem, também de sobreposição, com a cidade, remeteu ao palimpsesto, que deu nome à coleção.
palimpsesto (do grego antigo παλίμψηστος, transl. "palímpsêstos", "aquilo que se raspa para escrever de novo": πάλιν, "de novo" e ψάω, "arranhar, raspar") designa um pergaminho ou papiro cujo texto foi eliminado para permitir a reutilização. [1] Tal prática foi adotada na Idade Média, sobretudo entre os séculos VII e XII, devido ao elevado custo do pergaminho. A eliminação do texto era feita através de lavagem ou, mais tarde, de raspagem com pedra-pomes. A reutilização do suporte de escrita conduziu à perda de inúmeros textos antigos - desde normas jurídicas em desuso até obras de pensadores gregos pré-cristãos. A recuperação dos textos eliminados tem sido possível em muitos casos, através do recurso a tecnologias modernas. Fonte: Wikipedia
lambe lambe Poster lambe-lambe (Wheat-paste, em inglês), também chamados de poster-bomber, é um pôster artístico de tamanho variado que é colado em espaços públicos. Quando feitos em série sua reprodução pode ser através de foto copiadoras ou silk-screen. Geralmente é colado com cola de polvilho ou de farinha devido ao seu custo reduzido. O poster lambe-lambe faz parte das novas linguagens da arte urbana contemporânea assim como o sticker art. Fonte: Wikipedia
vantees Estevan Reder é fotógrafo curitibano com intensa produção fotográfica reproduzidas em Lambes espalhados pelo Brasil e América Latina. A proposta é não ter medo do outro, não matar a diferença, realizar e respeitar a sua identidade, num sentido amplo que abranja o estético, o é narrativo, o social e o ideológico. "Toda comunicação humana começa na mídia primária, na qual os indivíduos se encontram cara a cara, corporalmente e imediatamente, e toda comunicação retoma para lá" (Pross,1972:128) É com o corpo, gerando vínculos, que alguém se apropria de seu próprio espaço e de seu tempo de vida, compartindo-os com outros sujeitos. Mas é também aí, no estabelecimento de vínculos, materiais ou simbólicos, que inicia a apropriação do espaço e do tempo de vida de outros. Iconofagia do ser. Lambendo muros, ruas. Papel, tinta, cola e esfregão.
Ph: Debora Spanhol


PROCESSO CRIATIVO VANTEES
Ph: Debora Spanhol

FOTOGRAFIA VANTEES
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